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[PRIMEIRAS IMPRESSÕES] Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor - Sarah Butler

30 julho 2015

Hey, pessoas!

Hoje recebi um e-mail do editorial da Novo Conceito com uma prova do mais novo lançamento, Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor, da autora Sarah Butler. Essa degustação possuía vinte e uma páginas, e óbvio que eu já li. Agora vim contar um pouco sobre as primeiras impressões que tive do título para vocês, vamos conferir? 



Título: Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor
Autor: Sarah Butler
Número de Páginas: 256 páginas
Sinopse: Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

A história nos apresenta a Daniel e Alice, duas pessoas completamente diferentes, que tem em comum apenas o hábito de fazer listas de coisas que os deixam tristes ou felizes. Daniel é um mendigo que caminha pelas ruas com uma carta na mão, sempre com o mesmo nome: o de sua filha, que ele não conhece. Alice é uma jovem do mundo, que se sente melhor longe de sua própria casa, pois ela lhe traz lembranças de sua mãe, que a deixou muito cedo. Alice não se sente parte da família a qual pertence, e só volta para casa por sentir-se obrigada, visto que seu pai está em fase terminal, por conta de uma doença que lhe acometeu. O que essas duas pessoas têm em comum não sabemos, mas suas vidas marcadas por perdas e sofrimentos vão um dia se encontrar.

O que eu posso dizer é que a história me pareceu completamente envolvente. As primeiras vinte e uma páginas passaram tão rápido que eu nem percebi ter chegado ao fim. Adorei a premissa do livro, acho que a forma como a autora construiu seus personagens os torna extremamente reais. A narrativa é intercalada entre os dois protagonistas, o que nos possibilita conhecer melhor os sentimentos, dúvidas e medos de cada um deles, e nos aproximar ainda mais do enredo.

A linguagem utilizada pela autora tem algo de poético que a torna comovente. Além das histórias de vida emocionantes dos dois personagens principais, a maneira como Sarah expressa isso em suas palavras faz tudo parecer ainda mais atraente. A sensibilidade que há em cada trecho é muito forte, quase palpável, e isso consegue mexer com o emocional do leitor, mesmo nessas primeiras vinte páginas.

Posso dizer que os protagonistas já me conquistaram, cada um à sua maneira, mas ainda não me sinto preparada para julgá-los ou rotulá-los de alguma forma, até porque, acredito que eles não possam ser definidos, porque são muito humanos, muito mais do que pessoas fictícias. Eles tem características que poderiam aproximá-los de pessoas que conhecemos, e até de nós mesmos, e isso é o mais incrível e o mais complexo que existe ali.

Com relação a elementos diferenciados que existem na narrativa, preciso dizer que adorei a inserção das listas. Também sou muito fã delas, e posso compreender o fascínio dos personagens por isso. A cada início de uma nova parte no livro, temos uma lista, sobre coisas cotidianas, do dia-a-dia, coisas que, muitas vezes, passam despercebidas aos nossos olhos. Os detalhes que são colocados em cada item dessas listas me fascinaram, por serem simples e tomarem um significado tão grande na vida de cada um dos protagonistas.

A diagramação, como sempre, está de arrasar. A capa é linda, com cores harmoniosas, e imagens que combinam e encaixam perfeitamente na história narrada. As páginas estão cheias de detalhes, demarcando cada mudança de cenário ou tempo, todos muitos delicados e simples, mas lindos. A fonte é agradável à leitura, e as listas possuem uma letra diferenciada do restante do livro. Novo Conceito sempre fazendo um trabalho impecável!

Abaixo vocês conferem uma lista das dez coisas que eu já consegui aprender sobre esse sentimento tão eternamente desejado.


1. O amor não tem regras: não se ama por raça, cultura, gênero, religião, costumes, idade ou crenças. Só se ama!
2. O amor é surpreendente e imprevisível, e chega sempre sem avisar.

3. O amor é o único sentimento capaz de curar qualquer dor.

4. O amor não é egoísta.

5. O amor faz com que pensemos mais no outro do que em nós mesmos.

6. O amor é dolorosamente incrível.

7. É impossível fugir dele.

8. Não existem fronteira ou limites para o amor.

9. O amor é a real forma de felicidade.

10. Nunca conseguiremos definir o amor completamente.

Acredito que esse livro seja um dos mais especiais deste ano. Gosto muito de leituras comoventes, que de alguma forma mudam nossos conceitos e pensamentos sobre coisas banais, transformando-as em detalhes inteiramente importantes e fundamentais em nossos dias, e este me parece pertencer a esse seleto grupo de obras que nos marcam sempre. Estou ansiosa por conhecer o desfecho desta história sensível e emocionante, e espero que o livro continue com essa mesma pegada sentimental e emocional que teve desde o início. Logo venho contar minhas impressões finais sobre ele para vocês, fiquem ligados! Até a próxima postagem!

Beijos 

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