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[RESENHA] Quase Mortos - Rook Hastings

16 abril 2015

Hey, pessoas!

Preciso dizer que as minhas leituras deste mês estão saindo melhores do que a encomenda! Ultimamente tenho lido um livro mais interessante que o outro, e tô super animada com essa vibe rs

Hoje vim contar para vocês o que eu achei de Quase Mortos, de Rook Hastings, primeiro livro da trilogia Weirdsville!

Quase Mortos
TÍTULO: Quase Mortos (Weirdsville #1)
AUTOR: Rook Hastings
EDITORA: Pandorga
NÚMERO DE PÁGINAS: 240 páginas
SINOPSE: Woodsville não é como as outras cidades. Lá a noite cai um pouco mais cedo, as sombras são mais escuras e mais densas, e todas as pessoas sabem que é um lugar onde coisas estranhas acontecem. Mesmo que elas não admitam isso. Bethan preferia estar em qualquer outro lugar, menos ali. Jay tinha suas teorias, mas ainda não estava pronto para compartilhá-las. Hashim via mais do que dizia, enquanto os demônios de Kelly eram mais de carne e osso mesmo. Mas o medo de Emily tirou-os da negação e fê-los ficar cara a cara com o sobrenatural. Em todos os outros lugares, as noites de sexta-feira eram noites de sair para namorar. Mas não em Woodsville.







Bethan, Jay, Hashim, Kelly e Emily não poderiam ser mais diferentes. Apesar de estudarem na mesma escola, eles nunca se falam, pois suas personalidades não poderiam ser mais diferentes. Jay era o cara estudioso que sabia de tudo e não hesitava em mostrar essa sabedoria para tudo e todos que quisessem ver. Bethan era uma garota normal, cheia de regras, daquela que não se destaca no meio do restante dos alunos. Hashim era um menino popular e atleta, para o qual todos olhavam. Kelly também era popular, mas por motivos diferentes de Hashim: todos têm medo dela. A garota é assustadora, e intimida seus colegas por onde passa. Mas no fundo, ela é quem tem medo, de todos os perigos que rondam-na na vila onde mora. Emily é considerada a esquisita da escola. Não fala com ninguém, e se esconde atrás das roupas grandes demais e do rosto amedrontado. Nunca, nem em uma vida, esses cinco jovens poderiam imaginar que um dia fariam algo juntos. Mas quando Emily queixa-se de ouvir barulhos estranhos em sua casa, todos eles decidem participar da aventura, cada um por seus motivos. E que eles não admitem, de modo nenhum, é que o fundo sentem uma estranha obrigação de ajudar a garota estranha que ninguém enxerga. Uma força que será capaz de levá-los muitos além de suas imaginações e vontades. Eles mal sabem o que os espera a frente, e poderá ser tarde demais para voltar atrás!

Quase Mortos foi um livro que me ganhou pela capa. Adquiri meu exemplar sem nem ao menos conhecer as obras da autora ou sua sinopse, simplesmente porque fiquei encantada com o clima de mistério que a arte da capa me passou. E não me arrependi.

O livro nos leva ao mundo sobrenatural dos fantasmas. Por não ter lido muitos títulos com esse tema, fiquei bem contente quando descobri que esse seria o foco do enredo. A escrita da autora evolui aos poucos, na mesma medida que acontece a gradação crescente da trama. É como se, conforme a história se desenvolvesse, Rook fosse deixando sua forma de contá-la ainda mais misteriosa e envolvente. O enredo te prende do início ao fim, e é impossível de largar o livro antes de chegar a última página. Foi o primeiro contato que eu tive com a autora, e posso dizer que ele não poderia ter sido melhor.

Os adolescentes que são nossos personagens principais foram extremamente bem construídos. O que eu mais gostei nos protagonistas foi exatamente o fato de eles serem tão concretos, seus temperamentos tão identificáveis em qualquer jovem que conhecemos. As experiências pelas quais eles passam não são nada naturais, mas o caráter e o comportamento diante de todas as adversidades é o esperado de qualquer um na faixa etária deles. A amizade que passa a unir o grupo é forte, e as diferenças entre eles só fortalece ainda mais esses laços, e dá mais cor a história. Cada um deles tem atrativos e sonhos completamente distintos, mas a força de vontade de ajudar-se mutuamente e os medos que vivenciam fazem com que eles se pareçam muito mais do que imaginam. No decorrer da narrativa, vemos o sentimento de carinho se desenvolver entre os membros do nosso clã, e isso é realmente muito bonito de acompanhar.

Outro ponto da narrativa que eu gostei bastante foi o quanto a autora soube inovar na sua história. Apesar de alguns pontos me parecerem bem óbvios, o conjunto do enredo, do desfecho e dos elementos que foram agrupados na trama fez todo o sentido, e acabou por deixar o livro inusitado. Tudo é muito bem construído, não existem pontas soltas, e ainda temos surpresas na história que não tínhamos como imaginar ao início do título. Confesso que, quando cheguei ao final da narração, já queria ter o segundo volume em mãos para acompanhar a saga dos nossos cinco guerreiros através desse submundo obscuro mais uma vez. O que posso adiantar a vocês é que com certeza vocês ficarão impressionados com a destreza e agilidade com que Rook faz a história saltar das páginas diretamente para nossas realidades, por mais fantasioso que seja o assunto abordado. Lendo o livro Quase Mortos, você realmente terá a impressão de que escrever é a coisa mais simples do mundo, pois a autora tem uma habilidade incrível com as palavras, te transporta para dentro do enredo e não te deixa sair de lá sem desvendar cada mistério ali contido. Isso é completamente irresistível!

A diagramação da editora está ótima. Não tenho grande contato com as publicações da Pandorga, mas esta está em um nível altíssimo. Além da arte de capa, que eu já disse que me encantou, e pessoalmente é ainda mais impecável, as páginas amareladas e a fonte mediana são ideais e influenciam na fluidez da leitura. Não encontrei erros e revisão, e isso sempre me deixa muito feliz, pois sou bastante apegada a esses detalhes. O cuidado da editora com o livro me surpreendeu, e me fez querer conhecer mais de suas obras.

Me despeço de vocês por aqui, para não me alongar demais, mas antes de ir quero deixar explicitamente recomendada essa narrativa intensa e misteriosa de Rook. É um primeiro volume digno de suspiros, e eu espero que o restante da saga continue com esse mesmo nível elevado de suspense, que te conduz por mundos desconhecidos, mas dos quais você não vai querer voltar. Arrisque-se nessa aventura e sinta o sangue gelar em suas veias, o coração saltar no peito, e o sorriso abrir ao final de cada enigma desvendado.

Se já conhecem o livro ou tem alguma sugestão para a melhora das resenhas aqui do blog, sintam-se à vontade para deixar seus comentários. Prometo responder a cada um com muito carinho. Até uma próxima postagem!

Beijos 

Um comentário:

  1. Olá, amei sua resenha. Acabei de ler o livro agora. Mas tenho um pergunta: quem disse para a Kelly e Bethan se esconderam quando elas estavam no predio? E quem ligou para o Técnico na parte do elevador?

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