Curta!

[TAG] Oscar Literário

31 dezembro 2014

Hey, pessoas! 

Muita festa rolando para esperar 2015 em grande estilo? Espero que o Ano Novo chegue cheio de surpresas e alegrias para todos vocês, assim como eu tenho certeza que 2014 foi.


Para comemorar o início de mais um ano, decidi fazer meu próprio Oscar e premiar aqueles livros e personagens inesquecíveis do ano que está chegando ao fim. Não, não existe um prêmio de verdade. Na verdade, o único presente é estar na lista rs A tag Oscar Literário, que eu vi no blog Estante da Rob, consiste em responder a dez categorias, indicando para cada uma o seu queridinho de 2014. Espero sinceramente que vocês gostem! Vamos começar? Que rufem os tambores!



Despertar - Kelley Armstrong

A imagem da capa é muito bem trabalhada e combina super com o livro, mas o que me conquista mesmo nessa capa é o detalhe metalizado que existe em toda a sua extensão. Eu nunca tinha visto nada parecido em livros, e fiquei completamente encantada!



Garotas de Vidro - Laurie Halse Anderson

Eu peguei esse livro, com esse design maravilhoso na capa, e simplesmente achei que ele seria incrível, até por causa do tema do qual ele tratava, que é muito interessante e difícil de se ler em literatura. Mas infelizmente, a forma como a autora construiu a narrativa e os personagens ficou pesada demais pra mim, e eu não consegui me conectar ao livro em momento nenhum.



David Levithan (Todo Dia)


Stacey Jay (Julieta Imortal)

Não consegui escolher apenas um. David tem uma sensibilidade indescritível em suas palavras, e realmente consegue te fazer refletir. Stacey, além de linda, sabe exatamente que palavras usar para te prender num livro do início ao fim. Os dois valem a pena serem conhecidos!



O Menino do Pijama Listrado (John Boyne)

Não é à toa que o filme ganhou uma adaptação cinematográfica. Depois de todas as emoções que o livro nos proporciona, quando pensamos que nada de mais comovente pode acontecer na história, John nos dá um final digno de lágrimas, que é com certeza o ponto alto do livro.




Todo Dia (David Levithan)

Esse foi um dos livros que mais me emocionou durante este ano, e eu coloquei-o neste categoria, porque, além de um romance fofíssimo e irresistível, David nos presenteia neste livro com uma lição de vida fantástica, que com certeza é pra levar pro resto dos nossos dias.



Aprisonada (Lauren Destefano)

Como toda boa distopia, Aprisionada se passa no futuro, e Lauren caprichou na criação de seu universo. Todo o cenário é envolto de mistérios e perigos, e a ambientação é cheia de detalhes que te transportam para dentro daquele mundo.



Ridley Duchannes (Dezesseis Luas)

Não dá para pensar em outra personagem quando se fala nessa categoria. Ridley (que, por sinal, ganhou uma série como protagonista recentemente) é divertida, sarcástica, intensa e completamente insana, o que só a torna ainda mais interessante. A prima de Lena realmente merece levar a estatueta pra casa!



Hassan (O Teorema Katherine)

O melhor amigo de Colin Singleton, Hassan, não poderia deixar de entrar nesta lista. O personagem criado por John Green é o responsável pela maior parte da diversão do livro O Teorema Katehrine. Engraçado, ele leva a vida de um jeito leve e divertido, que encanta e acaba nos embrenhando junto na mesma onda.





Perry Palomino (Dark House - Experimente o Terror)

Perry foi, sem sombra de dúvidas, a minha personagem favorita durante este ano. Criativa, inteligente e de personalidade única, ela é marcante e inesquecível, foi a protagonista com a qual mais me identifiquei entre todos os livros que li, e provavelmente não vou esquecê-la por um bom tempo.



"A" (Todo Dia - David Levithan)

"A" é um personagem misterioso e ao mesmo tempo transparente, que nos faz refletir sobre os nossos próprios conceitos. Cheio de personalidade e sábio como ninguém, "A" nos ensina a aceitar a vida como ela é e quebrar tabus. Um protagonista marcante, com certeza!



Diários do Vampiro (L. J. Smith)

Não só porque vampiros são meus seres sobrenaturais preferidos, mas também porque a série é cheia suspense e surpresas, um enredo realmente envolvente. Não é à toa que foi transformado numa série televisiva, de grande sucesso em todo o mundo.



Delírio (Lauren Oliver)

Além de combinar muito com a história nas páginas do livro, o título é um dos mais criativos e abertos a possibilidades que eu já conheci. Portante, não poderia escolher outro.

A tag acaba por aqui, pessoal, e eu espero realmente que vocês tenham gostado. Me despeço desejando um ótimo Ano Novo para todo mundo. Aproveitem para deixar de lado todas as coisas ruins desse ano, e renovar o espírito para as conquistas e alegrias que virão. Até a próxima postagem!

Beijos 

[NOTÍCIAS] Contos do universo de Harry Potter

30 dezembro 2014

Hey pessoas!

Como todos sabem, a saga do bruxinho mais querido do mundo já está fechada há algum tempo. Mas os fãs tanto insistiram, e em tão elevado número, que a autora decidiu dar um presente a eles: revelou que disponibilizaria alguns contos da série, com histórias extras sobre o mundo dos livros tão conceituados por leitores em todo o planeta.

Os contos foram publicados diariamente, chegando ao fim nesse dia 23 de dezembro. A maior parte das histórias é ligada ao universo do sexto livro da série, "O Enigma do Príncipe", e foram traduzidos pela equipe do Sagas Brasil, mais precisamente por Yasmin Gallo. Deste blog, eu retirei os doze contos para trazer a vocês, em ordem cronológica. Divirtam-se e matem a saudade!

Cokeworth

Cokeworth é uma cidade na Inglaterra onde Spinner´s End está localizada.
Cokeworth é uma cidade ficcional no meio da Inglaterra onde Harry passa uma noite no Hotel Railview com sua tia, tio e seu primo Dudley. O nome Cokeworth sugere uma cidade industrial, e invoca associações com trabalho árduo e sujo.
Apesar de nunca ficar explícito nos livros, Cokeworth é o lugar onde Petúnia, Lily Evans e Severus Snape cresceram.
Quando tia Petúnia e tio Valter estavam tentando fugir das cartas de Hogwarts, eles viajaram para Cokeworth. Talvez tio Valter pensou que Cokeworth era tão distintamente sem mágica que as cartas não pudessem os seguir. Ele deveria ter pensado melhor; já que a irmã de Petúnia, Lily, se tornou uma bruxa muito talentosa em Cokeworth.
É lá, que mais tarde Bellatrix e Narcissa no começo de O Enigma do Príncipe visitam Snape na casa dos pais dele. Cokeworth tem um rio passando pela cidade, e podemos ver pelo menos uma fábrica com chaminé da casa de Snape, e muitas ruas pequenas cheia de casas com trabalhadores.

O Caldeirão Furado

O Caldeirão Furado é um bar sombrio em Londres espremido entre uma livraria e uma loja de discos na Charing Cross Road. A entrada principal do Beco Diagonal, onde bruxos, bruxas e outros adquirem bem mágicos é localizado atrás do bar.
Algumas pessoas argumentam que o bar mais velho em Londres seja o White Hart na Drury Lane; outros que é o Angel na Bermondsey Wall ou o Lamb and Flag na Rose Street. Todas essas pessoas são Trouxas, e todos estão errados. O bar mais velho de Londres, como qualquer bruxo irá te contar, é o Caldeirão Furado na Charing Cross Road.

O Caldeírão Furado estava lá antes da Charing Cross Road ter sido planejada; seu verdadeiro endereço é número um, Beco Diagonal, e acredita-se que foi construída por volta de 1500, junto ao resto da rua dos bruxos. Criado dois séculos antes da imposição do Estatuto Internacional de Sigilo em Magia, o Caldeirão Furado inicialmente era visível para Trouxas. Apesar do bar, ser inicialmente um lugar para bruxos e bruxas se reunirem – seja londrinos ou estrangeiros para fazer compras dos últimos ingredientes ou dispositivos mágicos – Trouxas não foram afastados ou se sentiram indesejados no local, apesar de que ao ouvirem algumas conversas, sem mencionar os animais de estimação que viram fez com que muitos fossem embora sem terminar a bebida.

Quando o Estatuto Internacional de Sigilo em Magia foi imposto, o Caldeirão Furado, que se tornou uma ótima instituição bruxa inglesa, teve permanência como porto seguro e refúgio para bruxos na capital concedida através de uma dispensa especial. Apesar da insistência para o uso de feitiços poderosos para esconderijo e bom comportamento de todos que fossem ao bar, o Ministro da Magia Ulick Gamp foi simpático quanto à necessidade de desabafo dos bruxos sob as novas difíceis condições. Ele ainda concordou em dar ao senhorio do dia a responsabilidade de deixar as pessoas irem ao Beco Diagonal do seu quintal para as lojas atrás do bar onde a partir da data também precisariam de proteção mágica.

Em honra a proteção de Gramp ao bar, o proprietário criou uma nova marca de cerveja, Gramps Old Gregarious, que tem o gosto tão ruim que ninguém nunca conseguiu terminar um gole (há um prêmio de 100 mil galeões para qualquer um que conseguir beber mais, porém até hoje ninguém conseguiu o prêmio).

O Caldeirão Furado encarou um dos desafios mais difíceis no século XIX, com a criação da Charing Cross Road, que deveria ter destruído o bar completamente. O Ministério da Magia da época, o tedioso Faris Spavin, deu um melancólico discurso na Wizengamot explicando porque o Caldeirão Furado não poderia ser salvo dessa vez. Quando Spavin se sentou 7 horas mais tarde, com seu discurso terminado, ele foi presenteado com uma nota de sua secretária explicando que a comunidade bruxa tinha se reunido e executado o Feitiço da Memória em massa – algumas pessoas dizem, que neste dia, a Maldição Imperius foi usado em vários urbanistas trouxas, apesar disso nunca ter sido comprovado – e que o Caldeirão Furado havia sido acomodado nos planos revistos para a nova estrada. Certamente, os arquitetos Trouxas nunca entenderam porque eles deixaram um buraco em seus planos para construção, ou porque esse buraco não era visto a olho nu.

O Caldeirão Furado mudou muito pouco com o passar dos anos; é pequeno, sombrio e acolhedor, com algumas camas acima do bar para viajantes que ficam um pequeno tempo em Londres. É o local ideal para recuperar o atraso das fofocas do mundo bruxo se você viveu um tempo longe das redondezas mágicas.


Charing Cross Road é famosa por suas livrarias, modernas e antiquária. Essa foi a razão da qual eu queria que esse fosse o local onde as pessoas fossem para entrar em um mundo diferente.

Florean Fortescue

Florean Fortescue, dono de uma sorveteria no Beco Dia gonal, é objeto de uma trama fantasma (narrativa que nunca chegou ao final dos livros). Harry o encontra em Prisioneiro de Askaban, onde ele descobre que Florean sabe muito sobre bruxos medievais. Mais tarde, Harry descobre que um ex-diretor de Hogwarts era Dexter Fortescue.

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Florean é um descendente de Dexter, e eu originalmente planejei Florean como um canal para dicas que eu precisava dar a Harry durante suas dúvidas sobre as Relíquias, que foi o motivo deu ter estabilizado um conhecido tão cedo. Nesse estágio, eu imaginei que um Florean historicamente disposto podia ter um punhado de informações sobre assuntos tão diversos como a Varinha das Varinhas e o diadema de Ravenclaw, a informação deveria ter sido transmitida na família Fortescue por seus ancestrais. Conforme foi chegando à necessidade da informação eu causei o sequestro de Florean com a intenção dele ser encontrado ou resgatado por Harry e seus amigos.
O problema foi que quando eu comecei a escrever a parte chave em Relíquias da Morte eu decidi que Fineus Nigellus Black nos daria dicas muito mais satisfatórias. A informação de Florean sobre o diadema também parecia redundante, já que eu poderia dar ao leitor tudo que eles precisavam perguntando a Helena Ravenclaw. E além do mais, eu o tinha sequestrado e assassinado sem motivo. Ele não foi o primeiro bruxo que Voldemort assassinou porque sabia demais (ou sabia muito pouco), mas ele é o único que eu me sinto culpada, porque foi tudo minha culpa.

Caldeirões

Caldeirões já foram usados por Trouxas e bruxos da mesma forma, como um grande pote de metal para cozinhar que poderia ser suspenso sobre o fogo. Mais tarde, mágicos e não mágicos aderiram o fogão; e panelas se tornaram mais convenientes; e os caldeirões passaram a ser usados apenas por bruxos, que continuaram a fermentar poções neles. A chama é essencial para fazer uma poção, o que fez dos caldeirões o pote mais prático de todos.
Todos os caldeirões são encantados para fazer deles mais fáceis de carregar, uma vez que eles usualmente são feitos de estanho ou ferro. Invenções modernas incluem o modo auto-agitação e permite que os caldeirões sejam dobráveis e aqueles de metais preciosos também são disponíveis para especialistas.

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Caldeirões tiveram associação a magia por séculos. Eles aparecem a centenas de anos em imagens com bruxos, e também se supõe que é onde os duendes guardam seu tesouro. Muitos povos ou conto de fadas fazem menções a caldeirões com poderes especiais, mas nos livros de Harry Potter eles são uma ferramenta bastante mundana. Eu considerei fazer reverência ao caldeirão de Helga Hufflepuff, mas existia alguma coisa levemente cômica e incongruente em ter uma Horcrux tão grande e pesada; eu queria que os objetos que Harry tivesse que encontrar fossem pequenos e portáteis. No entanto, um caldeirão aparece tanto nas quatro joias míticas da Irlanda (o seu poder mágico era que ninguém nunca ficava insatisfeito) e na lenda Os Treze Tesouros da Grã Bretanha (no cadeirão de Dyrnwch o gigante ia cozinhar carne para homens corajosos, mas não para covardes).

Poções

A pergunta de se um Trouxa pode criar uma poção se tiver o livro de Poções e os ingredientes certos é muito frequente. A resposta, infelizmente é não. O uso da varinha para se fazer uma poção é sempre necessária (a simples inclusão de moscas mortas e asfódelo a um caldeirão suspenso em fogo, vai lhe dar o mais desagradável fedor, sem mencionar o envenenamento da poção.
Algumas poções duplicam os efeitos dos feitiços e encantamentos, mas algumas (como a Poção Polissuco, e a Felix Felicis) têm efeitos impossíveis de se alcançar de outra maneira. Geralmente, bruxos e bruxas preferem o método que eles acham mais fácil, ou mais satisfatório, para alcançar seu objetivo final.
Poções não são para impacientes, mas seus efeitos normalmente são muito difíceis de ser desfeitos até mesmo pelos melhores em poções. Esse tipo de magia carrega um status místico. Há também o preconceito por manipular substâncias que são altamente perigosas. O senso comum para especialistas em poções dentro da comunidade bruxa é de uma personalidade muito forte: Snape, de fato, está perfeitamente dentro do estereótipo.

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Química era a matéria que eu menos gostava na escola, e eu desisti assim que eu pude. Naturalmente, quando eu estava tentando decidir que matéria o arco inimigo de Harry, Severus Snape, deveria ensinar, tinha que ser a matéria equivalente em magia. Isso fez com que fosse estranho eu achar atraente a matéria que Snape introduzia, (eu posso ensinar a vocês ter fama, fermentar a glória, e até mesmo parar a morte…) aparentemente uma parte de mim achou Poções tão interessante quanto Snape; e de fato eu sempre gostei de criar poções nos livros, e pesquisar ingredientes para elas. Muitos dos componentes das várias poções que Harry criou para Snape existem (ou alguma vez acreditou-se que existiam) e tinham (ou foi acreditado que se tinha) os propósitos que eu dei para eles. Dittany, por exemplo, tem realmente propriedades curativas (é um anti-inflamatório, apesar de eu não aconselhar aqueles que foram estrunchados a testá-lo); bezoar é uma massa tirada do intestino de animais, e realmente um dia acreditaram que beber a água que o bezoar estava podia curar um envenenamento.

Cátia Bell

Cátia Bell é uma estudante de Hogwarts. Ela é atacante no time de Quadribol da Grifinória.
Cátia deixou o Três Vassouras com sua amiga Liane e caminhou de volta até a estrada em direção a Hogwarts.O par discutia enquanto caminhava, e brigava por causa de um pacote que Cátia estava segurando. Quando Cátia pegou o pacote de volta, ele caiu, e ela se elevou no ar, seus braços estendidos como se ela fosse voar. O cabelo dela chicoteou ao seu redor no vento, seus olhos estavam fechados e seu rosto estava sem expressão. Quando ela estava a seis pés do chão, Cátia soltou um terrível grito. Seus olhos se abriram, e ela estava claramente sentindo uma dor terrível. Ela continuou gritando enquanto Liane tentava puxá-la de volta ao chão, e depois caiu se contorcendo no chão.
Cátia foi carregada de volta para o castelo por Hagrid. Liane revelou que Cátia voltou do banheiro do Três Vassouras segurando um pacote, e disse que era uma surpresa para alguém em Hogwarts e ela tinha que entregar. Ela não ia revelar para Liane quem havia lhe entregado o pacote. Liane acreditou que Cátia estava sobre influência da Maldição Imperius.

Liane

Liane é uma estudante de Hogwarts e amiga de Cátia Bell.
Liane caminhou com Cátia desde o Três Vassouras em Hogsmeade durante o caminho de volta para Hogwarts. O par estava discutindo enquanto caminhava, e brigava por causa de um pacote que Cátia segurava e caiu no chão. Liane gritou quando Katie se elevou no ar e começou a guinchar, e ela tentou puxá-la de volta ao chão.
Liane contou a Harry, Rony e Hermione que ela e Cátia estavam brigando por causa do pacote que Cátia estava segurando. Ela suspeitou quando Cátia voltou do banheiro do Três Vassouras com o pacote, e pensou que sua amiga estava sendo estúpida por concordar em entregar o pacote em Hogwarts. Ela tentou persuadir Cátia a deixar o pacote, e agarrou quando Cátia não lhe deu ouvidos. Liane ficou aterrorizada quando percebeu que Cátia estava sob a Maldição Imperius. Ela andou de volta ao castelo com o trio. O grupo foi para a sala da Professora McGonagall´s, e Liane recontou a história, tentando controlar o choro quando ele vinha. Quando ela chegou a parte que o pacote se abriu ela estava tão alterada que não pode falar. Liane foi mandada para o hospital pela Professora McGonagall para tomar algo para choque.

O colar de Opalas amaldiçoado

O colar de opalas carregava uma maldição que poderia matar quem o tocasse ou usasse.
Anteriormente detido na Borgin e Burkes no Beco Diagonal, o colar de opalas foi dado a Cátia Bell por uma pessoa desconhecida no Três Vassouras, embalado em um pacote. O colar foi revelado quando o pacote caiu no chão, e Cátia encostou nele. Fez com que ela se elevasse ao ar, inconsciente do que estava acontecendo a sua volta, e fez com que ela sentisse uma dor angustiante.

Borgin e Burkes

Borgin e Burkes era uma loja empoeirada na Travessa do Tranco que é especializada em itens de magia negra.
O colar que Harry viu na Borgin e Burkes no verão antes do seu segundo ano em Hogwarts, foi dado a Cátia Bell por uma pessoa desconhecida para ser entregue a alguém em Hogwarts.

Tom Riddle

Tom Riddle é o dono do misterioso diário que Harry encontra no banheiro da Murta que Geme.
Tom Riddle conheceu o Professor Dumbledore pela primeira vez quando era criança, em um orfanato em Londres, quando Dumbledore o ofereceu um lugar em Hogwarts. Sra. Cole, a matrona do orfanato, revelou que Tom nasceu no orfanato, e sua mãe, Merope Gaunt, morreu pouco tempo depois. Tom recebeu este nome por causa de seu pai, Tom Riddle., e seu avô, Marvolo Gaunt. De acordo com a Sra. Cole, Tom assustava as outras crianças do orfanato, e muitos incidentes desagradáveis eram atribuídos a ele; o coelho de Billy Stubbs foi encontrado enforcado depois que ele e Tom discutiram, e Amy Benson e Dennis Bishop tiveram um estranho encontro com ele no verão, e nunca mais foram os mesmos.
Com 11 anos, Tom era a miniatura de seu belo pai, alto para sua idade, com cabelo escuro e pálido. Ele estava sentado em seu quarto quando Dumbledore entrou com Sra. Cole. Inicialmente cauteloso com o professor, Tom suspeitou que ele era um médico. Ele ordenou que Dumbledore contasse a verdade, falando o comando com uma voz tão forte que era quase chocante. Ele achava que Dumbledore estava o levando para viver em um hospício, e protestava furiosamente que não estava louco. Tom ficou chocado quando Dumbledore explicou que Hogwarts era uma escola de magia , e vibrou de animação quando descobriu que era um bruxo. Ele contou a Dumbledore que podia fazer as coisas se moverem sem encostar nelas, podia obrigar os animais fazerem o que ele queria sem treiná-los, e podia fazer pessoas se machucarem. Ele disse que sempre soube que era especial, e se transformou com uma alegria selvagem, sua expressão quase bestial.
Tom falou para Dumbledore provar que ele era um bruxo. Ele se chocou e soltou ruídos quando Dumbledore apontou sua varinha para o guarda-roupa de Tom, fazendo com que queimasse em chamas. Ele encarou o professor quando as chamas acabaram e o guarda-roupa continuou sem estragos. Tom se assustou quando ruídos foram ouvidos do guarda-roupa, e relutantemente buscou uma pequena caixa de dentro do guarda-roupa, que estava sacudindo e fazendo ruídos com força. Ele jogou as coisas da caixa na cama como Dumbledore pediu, revelando uma bagunça de objetos, incluindo um ioiô, um dedal de prata e uma gaita. Ele foi obrigado por Dumbledore a devolver os objetos para seus donos, e concordou em o fazer encarando o professor friamente e o avaliando.
Tom contou com um fundo em Hogwarts para ajudar aqueles que necessitam de assistência para comprar livros de feitiços e roupas. Ele estava ansioso para visitar o Beco Diagonal por sua conta, relutante em ser escoltado por Dumbledore , ele segurava um envelope que continha a lista de matérias e dava as direções para o Caldeirão Furado. Riddle se contorceu de forma irritada quando Dumbledore mencionou que o barman do bar tinha o mesmo nome, Tom, não gostando da ideia de ter um nome comum. Quando ele e Dumbledore apertaram as mãos, Tom revelou que podia falar com as cobras, e que as criaturas frequentemente o procuravam e sussurravam para ele quando ele fazia passeios pelo país.

Penseira

Uma Penseira é um objeto usado para guardar e rever memórias.
Uma Penseira é um objeto largo e raso feito de metal ou pedra, frequentemente decorado ou incrustado com pedras preciosas, carregada de poderosos e complexos encantamentos. Penseiras são raras, porque somente os mais avançados bruxos as usam, e porque a maioria dos bruxos tem medo de usá-las.
O perigo percebido relacionado a uma Penseira é o seu poder sob uma memória ou pensamento. A Penseira é encantada para recriar memórias de forma que elas possam ser re-habitáveis, pegando cada detalhe guardado no subconsciente e recriando fielmente, dessa forma tanto o dono, ou (aqui mora o problema) uma segunda pessoa, é capaz de entrar na memória e se mover em volta dela. Inevitavelmente, aqueles com coisas para esconder, aqueles envergonhados de seu passado, aqueles desesperados para manter seus segredos escondidos, ou proteger sua privacidade, terão medo de um objeto como a Penseira.
Ainda mais difícil que recriar as memórias, é usar a Penseira para examinar e selecionar algumas memórias e ideias, e muitos poucos bruxos tem a habilidade para isso. Alvo Dumbledore é visto usando a Penseira de Hogwarts desse jeito, notavelmente no capítulo Trinta de Harry Potter e o Cálice de Fogo, quando ele adiciona pensamentos a Penseira e o rosto de Harry se vira para Snape; Dumbledore está se lembrando de esconder a conexão entre Snape e Harry (que Snape estava apaixonado pela mãe de Harry, e agora, apesar de imensa má vontade – honra- é obrigado a protege-lo.
Tradicionalmente, a Penseira de um bruxo ou bruxa, como sua varinha, é enterrado com ele, já que é considerado um artefato intensivamente pessoal; qualquer pensamento ou memória deixada dentro da Penseira é enterrado com seu dono, a menos que ele ou ela tenha pedido de outra forma. A Penseira de Hogwarts, no entanto, não pertence a nenhum indivíduo, mas a escola. Foi usada á muito tempo por diretores e diretoras, os quais deixaram para trás experiências de vida em forma de memória. Isso forma uma biblioteca inestimável de referências para o diretor ou diretora do dia.
A Penseira de Hogwarts é feita de pedra entalhada em runas de saxões modificadas, o que marca o artefato como imensa antiguidade, anterior a criação da escola. Uma – sem fundamento – lenda diz que os fundadores descobriram a Penseira semi-enterrada no solo, no mesmo local onde decidiram erguer a escola.
O nome Penseira (em inglês Pensieve) é um homônimo de pensativo (em inglês pensive), que significa profundamente, seriamente pensativo; mas também é um trocadilho, a parte “crivo” (em inglês “sieve”) do mundo em alusão à função do objeto que significa uma massa de pensamentos ou memórias.

Mérope Gaunt

Mérope Gaunt foi mãe de Tom Riddle, e filha de Marvolo Gaunt.
Mérope chegou ao orfanato em Londres em uma Noite de Ano Novo muito fria, pesadamente grávida de seu filho. Ela foi acolhida pelo orfanato e deu a luz dentro de uma hora, e morreu uma hora depois. Antes dela morrer, Mérope contou a Sra. Cole que ela esperava que seu filho parecesse com o pai, e pediu que seu filho chamasse Tom por causa do pai, Marvolo por causa do pai dela, e que seu último nome seria Riddle.

Sra. Cole

Sra. Cole era a matrona do orfanato em Londres onde Tom Riddle viveu como um garoto jovem. Ela é uma mulher magra, com forte expressão.
Na memória do professor Dumbledore, Sra. Cole o cumprimentou no hall de entrada. Ela pareceu ansiosa enquanto andava pelo corredor, preocupada com muitas crianças do orfanato, mas parou quando viu Dumbledore, olhando atônito. Ela ficou atenta enquanto ele se introduzia, e o guiou para seu escritório.
Sra. Cole pareceu ser uma mulher afiada, questionando Dumbledore sobre seu interesse em Tom Riddle, e perguntando sobre Hogwarts. Seu constante questionamento fez com que Dumbledore tivesse que lançar um feitiço nela, para fazer com que ela fosse mais dócil em sua visita. Ela ofereceu a Dumbledore uma taça de gin, drenando seu próprio copo, e contou a história de Tom Riddle no orfanato, e como ele chegou lá. Depois de confirmar que Tom definitivamente tinha um lugar em Hogwarts ela contou a Dumbledore que Tom assustava outras crianças, e contou sobre os desagradáveis incidentes o envolvendo. Ela contou a Dumbledore que muitos ficariam agradecidos em ver Tom ir embora do orfanato, mas ela foi informada por Dumbledore que Tom precisaria retornar todo verão pelo menos.
Sra. Cole guiou Dumbledore até o segundo andar, e bateu duas vezes na primeira porta do corredor. Ela entrou no quarto e revelou Tom Riddle sentado na cama, Sra. Cole deixou o quarto para que eles conversassem.

Vampiros

Apesar dos vampiros existirem no mundo de Harry Potter, como mostrado pela literatura que Harry e seus amigos estudam em Defesa Contra as Artes das Trevas, eles não tem nenhum papel significativo na história. O mito do vampiro é tão rico, e tem sido explorado tantas vezes na literatura e nos filmes, que eu senti que tinha pouco que eu pudesse acrescentar a tradição. Em todo caso, o vampirismo é uma tradição do Leste Europeu, e na maioria das vezes eu tentava extrair da mitologia e folclore britânico, quando estava criando adversários para Harry. Além de menções, o único vampiro que Harry encontrou nos livros foi o Sanguini em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, que faz uma aparição levemente cômica.
Olhando para meus primeiros cadernos, no entanto, eu encontrei que na minha primeira lista de personagens, tinha um professor vampiro que eu esqueci chamado “Trocar”. Um Trocar (em português trocarte) é um objeto cirúrgico pontiagudo inserido em artérias ou cavidades para extrair fluídos corporais, então eu acho que seria um bom nome para um vampiro. Evidentemente eu não pensei muito nele como um personagem, já que ele desapareceu das minhas anotações bem cedo.
Por um longo tempo houve o persistente rumor de fãs que Snape poderia ser um vampiro. Enquanto é verdade que ele tem uma palidez doentia, e algumas vezes é descrito como um grande morcego em sua capa preta, ele nunca realmente virou um morcego, nós vemos ele fora do castelo de dia, e corpos com marcas de perfuração no pescoço não aparecem em Hogwarts. Em resumo, Snape não é um Trocar reformulado.

Aparatação

Aparatação é um método mágico de viajar, onde um indivíduo bruxo pode desaparecer de um local e aparecer em outro específico.
Os estudantes do sexto ano de Hogwarts tiveram aulas de aparatação com um Instrutor de Aparatação por 20 semanas, para se prepararem para seu teste. As aulas aconteceram no Salão Principal de Hogwarts.
Wilkie Twycross, o Instrutor de Aparatação, fala que a coisa mais importante para se lembrar quando tiver aparatando são os três D – Destino, Determinação e Deliberação. O primeiro passo é fixar sua mente de forma firme no destino pretendido. O segundo passo é focar sua determinação em ocupar o espaço visualizado – bruxos e bruxas devem deixar o desejo de entrar em outro espaço inundar sua mente e cada partícula do seu corpo. O terceiro passo é girar, se movendo com determinação, sentindo o caminho para o nada.

Wilkie Twycross

Wilkie Twycross é um bruxo pequeno; estranhamente sem cor, ele tem cabelo fino e ar insubstancial, ele é um Instrutor do Ministério de Aparatação.
Wilkie foi o Instrutor de Aparatação de Hogwarts durante o sexto ano de Harry. Ele diz aos estudantes que irá ensina-los durante vinte semanas, em preparação para o teste de Aparatação. Quando Susana Bones estruncha na quarta tentativa dos estudantes, Wilkie demostra como a Aparatação deve ser feita, se virando graciosamente com seus braços estendidos e desaparece em um redemoinho de vestes, reaparecendo no fundo do salão. Ele encoraja os estudantes a tentarem novamente, continuar as lições por outra hora. Twycross não parece desencorajado quando nenhum estudante consegue Aparatar com sucesso, relembrando-os da próxima lição e fazendo com que os aros desaparecessem enquanto andava pelo Salão Principal.

Estrunchar

Estrunchar é uma complicação que pode ocorrer na Aparatação, se o bruxo ou bruxa não se concentrar direito.
Estrunchar, a separação de partes do corpo, ocorre quando a mente da pessoa que está aparatando não está determinada suficientemente. Susana Bones estruncha durante a lição de aparatação no Salão Principal, com sua perna esquerda ficando 5 pés longe da onde ela começou.

Susana Bones

Susana Bones era uma aluna da Lufa-Lufa.
Susana tentou fazer as lições de Aparatação no Salão Principal. Ela sentiu um guincho de dor em sua quarta tentativa quando acidentalmente se estrunchou. Ficou cambaleando em seu aro com sua perna estendida 5 pés mais longe da onde ela tinha começado. Soluçou depois dos quatros chefes das casas terem recolocado sua perna no lugar, aterrorizada pela experiência.

Tom Riddle (2° texto)

Quando adolescente, Tom Riddle trabalhou na Borgin e Burkes como um assistente de compras onde ele conheceu Hepzibah Smit. Visitou a rica senhora regularmente e frequentemente levava a ela flores. Na memória de Hoquéi a elfa da casa sobre a última visita de Tom a casa, Tom chegou a oferecer a Hepzibah quinhentos Galeões pela sua coleção. Ele estava intrigado quando Hepzibah lhe mostrou seus dois melhores tesouros; seus olhos parecerem brilhar num tom de vermelho brevemente enquanto ele olhava para a taça de Helga Hufflepuff, e uma expressão gananciosa tomou conta de seu rosto. Uma sombra cruzou seu rosto quando Hepzibah retornou a taça para a caixa e a levou embora.
Os olhos de Tom ficaram escarlate quando Hepzibah mostrou a ele seu segundo tesouro, o colar de Slytherin, e explicou que foi vendido a Burke por um mulher esfarrapada. Tom estava consciente que essa mulher era sua mãe, Mérope Gaunt.
O professor Dumbledore suspeitou que Tom foi o responsável pela morte de Hepzibah Smith, e pelo roubo de ambos os itens mais tarde. Ele acreditava que Tom havia modificado a memória de Hóquei, a elfa da casa para culpa-la pelo assassinato, assim como ele fez com Morfino Gaunt. Quando a família de Hepzibah percebeu que a taça de Hufflepuff e o colar de Slytherin estavam desaparecidos, Tom já havia pedido demissão da Borgin and Burkess e desaparecido. Dumbledore acreditava que Tom achava que o colar pertencia a ele por direito, já que ele era descendente do fundador de Hogwarts e não resistiu tomar posse.

 Hepzibah Smith

Hepzibah Smith foi uma bruxa muito fria e rica. Ela era uma senhora imensamente gorda, que usava uma peruca ruiva elaborada.
Na memória de Hóquei, Hepzibah Smith se preparou avidamente para a visita. Ela passou rouge em suas já avermelhadas bochechas, vestiu vestes cor-de-rosa. Ela estava emocionada quando seu convidado, Tom Riddle, chegou carregando um buquê de rosas; Hepzibah o repreendeu por mima-la, mas tinha um vaso vazio pronto na mesa. Ela fez beicinho quando Tom lançou a oferta do Sr. Burke pela sua armadura, não gostando do aspecto de negócios da visita.
Hepzibah se ofereceu para mostra a Tom algo que ela nunca havia mostrado ao Sr.Burke, e o fez prometer que não iria contar a seu dono, já que ela não tinha nenhum interesse em vender os objetos. Ela instruiu sua elfo, Hóquei, a trazer seus melhores tesouros, e pegar as duas caixas dela quando eles chegassem. Hepzibah abriu a primeira caixa para revelar uma pequena taça de ouro, e contou a Tom para dar uma boa olhada. Hepzibah estava imensamente orgulhosa do objeto, que costumava pertencer a Helga Lufa-Lufa, quem ela era parente distante. Ela pegou a taça de volta de Riddle e guardou gentilmente na caixa.
Hepzibah contou a Tom que seu segundo tesouro foi comprado do Sr. Burke, e abriu a caixa para revelar um pesado colar de ouro. Ela contou a Tom que ela pagou um braço e uma perna pelo objeto, que pertencia a Salazar Sonserina. Ela estava maravilhada quando Tom mostrou interesse no colar, e contou a ele que Burke comprou de uma mulher esfarrapada, sem saber que era a mãe de Tom, Mérope. Hepzibah vacilou quando viu Riddle retornando o colar para a caixa; ela viu o brilho avermelhado em seus olhos, mas atribuiu a um truque de luz.
Dumbledore contou a Harry que Hepzibah morreu dois dias depois do encontro com Tom Riddle. Ela morreu após ser envenenada com uma substância letal pouco conhecida que foi colocada em seu chocolate quente de manhã. Apesar de Hóquei, estar convicta, Dumbledore acredita que Hepzibah foi assassinada por Tom Riddle.

Hóquei

Hóquei era uma elfa muito velha que trabalhava para Hepzibah Smith.
Professor Dumbledore coletou a memória de Hóquei de Tom Riddle para sua Penseira. Na memória, Hóquei ajuda sua dona, Hepzibah Smith, a se preparar para a visita de Tom. Hóquei serviu chá e bolo ao casal, e foi ordenada que trouxesse os dois melhores tesouros para a sala para mostrar ao convidado. Uma vez que Hepzibah terminou de mostrar a Tom, a taça de Helga e o colar de Salazar Hóquei retirou-os da sala.
Hóquei estava convencida do assassinato de sua dona, que morreu dois dias após a visita de Tom Riddle. Ela foi considerada culpada por envenenar o chocolate quente de Hepzibah por acidente, com uma substância letal pouco conhecida. Foi concluído que a velha e confusa elfa usou o veneno no lugar do açúcar, já que ela se lembrava de por algo na bebida. Dumbledore acredita que a memória de Hóquei foi modificada para incluir esse elemento por Tom Riddle, que foi o verdadeiro assassino.

O Colar da Sonserina

O pesado colar de ouro era marcado com um S serpentino e ornamentado. Pertenceu a Salazar Sonserina, e passou de mão em mão pelos seus descendentes.
O colar era uma relíquia da família Gaunt, que era descendente de Salazar Sonserina, e foi usado por Mérope Gaunt. Mérope vendeu o colar quando ela chegou, grávida, sem casa em Londres na Borgin e Burkes no Beco Diagonal.
O colar estava em posse de Hepzibah Smith, que comprou de Borgin e Burkes por um valor exorbitante. Foi mostrado a Tom Ridle durante uma visita a Hepzibah. O colar sumiu depois do assassinato de Hepzibah. Professor Dumbledore suspeitava que Tom Riddle havia roubado o colar, junto com a taça de Lufa-Lufa.

A Sala Precisa

A Sala Precisa, também conhecida como Sala Vai e Vem, é uma sala em Hogwarts que uma pessoa só pode entrar quando eles realmente precisam dela. Quando ela aparece, está sempre equipada com o que a pessoa precisa. A Sala está localizada no 7° piso do castelo, atrás da tapeçaria do Barnabás, o Amalucado.
Harry escondeu sua cópia de Estudos Avançados de Poções na Sala Precisa depois de seu duelo com Draco Malfoy. Como Harry pediu, a Sala Precisa providenciou um local para Harry esconder o livro: uma sala do tamanho de uma grande catedral com grandes janelas, e torres de parede construídas de objetos escondidos por gerações de estudantes de Hogwarts. A sala é cheia de vielas e estradas cercadas por pilhas de móveis quebrados, livros, objetos banidos e outros objetos proibidos.

Draco Malfoy

Draco Malfoy é um estudante de Hogwarts com cabelo loiro branco, olhos frios acinzentado e um rosto pálido e pontudo. Um sonserino, cuja família é ligada as Artes das Trevas, Draco frequentemente provoca Harry e seus amigos.

Aniversário: 5 de Junho
Varinha: Pilriteiro e pelo de Unicórnio, 10 polegadas, Flexível.
Casa de Hogwarts: Sonserina
Parentesco: Mãe bruxa, pai bruxo

Draco Malfoy cresceu como única criança na Mansão dos Malfoy, a magnifica mansão em Wiltshire que foi posse da família por muitos séculos. Desde quando aprendeu a falar, ficou claro para ele que era três vezes especial: primeiro por ser um bruxo, segundo por ser sangue-puro e terceiro por ser um membro da família Malfoy.
Draco cresceu em uma atmosfera de pesar pelo Lorde das Trevas não ter sido sucedido em tomar o comando da comunidade bruxa, apesar dele ter sido prudentemente avisado de não expressar seus sentimentos fora do pequeno ciclo familiar “se não seu papai poderia se meter em problemas”. Na infância, Draco se associou a crianças de puro-sangue filhos dos amigos íntimos, comensais da morte, de seu pai, e mais tarde chegou a Hogwarts com uma pequena gangue de amigos já feitas, incluindo Theodore Nott e Vincent Crabbe.

Como todas as outras crianças da idade de Harry Potter, Draco escutou histórias do Garoto que Sobreviveu durante sua juventude. Muitas teorias diferentes estiveram em circulação por anos sobre como Harry sobreviveu ao que deveria ter sido um ataque letal, e um dos mais persistentes era que Harry era um ótimo bruxo das Trevas. O fato dele ter sido removido da comunidade bruxa parecia (para os pensadores ansiosos) apoiar essa ideia, e o pai de Draco, o astuto Lúcio Malfoy, foi um dos que acreditaram na teoria desde o início. Era confortante para ele, Lúcio, poder ter a segunda chance de dominação mundial, esse garoto Potter deveria ser outro campeão, e melhor de sangue puro. Foi, mais tarde, na certeza de que ele não estava fazendo nada de que seu pai não aprovaria, e na esperança que ele pudesse transmitir algumas notícias novas para casa, que Draco Malfoy ofereceu a Harry Potter sua mão quando ele percebeu quem ele era no Expresso de Hogwarts. A recusa de Harry Potter a amizade de Draco, e o fato dele já ter formado uma aliança com Rony Wealey, o qual a família era uma anátema aos Malfoy, fez Malfoy se virar contra ele de uma vez. Draco percebeu, corretamente, que esperança selvagem dos ex-Comensais da Morte – que Harry Potter era outro, e melhor, Voldemort – eram completamente infundado, e a inimizade mutual é assegurada desse ponto.

Draco foi descoberto por Harry no banheiro da Murta que Geme, chorando em desespero por causa de sua tarefa dada por Lord Voldemort. Draco Malfoy foi amaldiçoado por Harry durante o subsequente duelo com o feitiço Sectumsempra, depois da tentativa de usar a Maldição Cruciatus em Harry. Sangue jorrou do rosto de Draco e peito enquanto ele era cortado por uma espada invisível, e ele entrou em colapso no chão do banheiro, sua varinha caindo de sua mão frouxa. Ele se mexia descontroladamente no chão, deitado em uma piscina com seu próprio sangue. Draco foi salvo pelo Professor Snape, que executou um contra-feitiço, e foi acompanhado para o hospital pelo Monitor de sua Casa.

Sectumsempra

Sectumsempra foi uma maldição inventada pelo Príncipe Mestiço. Atua como uma espada invisível, cortando a vítima com profundas feridas, causando a ela intensos sangramentos.
A maldição foi escrita na cópia de Harry de Estudos Avançados de Poções por seu antigo dono, o Príncipe Mestiço. As feridas não são imediatamente fatais à vítima, apesar deles correrem o risco de morrer pela perda de sangue. Um contra-feitiço existe para o feitiço, soa como um encantamento, o qual o Professor Snape usou em Draco Malfoy após Harry usar Sectumsempra durante o duelo, e dittany pode ser usado para prevenir qualquer formação de cicatriz.

Príncipe Mestiço

O auto-intitulado Príncipe Mestiço foi um ex-estudante de Hogwarts com proficiência em Poções.
A maldição Sectumsempra foi inventada pelo Príncipe Mestiço, que escreveu o encantamente na cópia de Estudos Avançados no preparo de Poções.

Inferi

Inferi são cadáveres; corpos mortos que foram enfeitiçados para cumprir a ordem dos bruxos das Trevas. Inferi podem ser homens, mulheres ou crianças, e tem olhos fundos e cegos e pele gelada.
Um Inferius (plural: Inferi) é um cadáver que foi reanimado por uma maldição de um bruxo das Trevas. Vira um fantoche macabro, e pode ser usado como um servo expansível pelo bruxo das trevas em questão. O sinal mais óbvio de que você está encarando um Inferius e não um humano vivo são os olhos brancos e nublados.
O feitiço usado para reanimar um corpo humano é muito mais complexo do que aquele usado para fazer objetos inanimados voarem. O Inferius pode ser enfeitiçado para agir de formas letal se perturbado, matar indiscriminadamente, e realizar trabalhos perigosos para seus mestres. Suas limitações são, no entanto, obviamente; que eles não têm vontade nem cérebro próprio, e não são capazes de pensar por si próprio em caso de problemas. Como um guerreiro ou guardião sem pensar sobre sua própria segurança, ele tem vários usos.
Os Inferi que Harry e Dumbledore encontraram nas profundezas do lago em Harry Potter e o Príncipe Mestiço, quando vivos, eram vagabundos, Trouxas desabrigados que Voldemort assassinou durante sua primeira escalada ao poder, apesar de alguns serem restos mortais de bruxos e bruxas que ‘desapareceram’ sem explicação,
Preservados pela magia Negra, um Inferius só pode ser destruído por fogo, nenhum feitiço foi encontrado para trazer de volta a carne morta queimada. Inferi são encantadas para evitar fogo pelo seu mestre.

reflex

Inferi tem muito em comum com zumbis, que são criaturas separadas do mundo de Harry. Eu tenho ótimas boas razões por não querer chamar os guardiões de Horcrux de zumbis. Primeiro, zumbis não são parte do folclore britânico, mas sim associados aos mitos do Haiti e partes da África. Enquanto os estudantes de Hogwarts estudariam sobre eles, eles não esperariam encontra-los andando pelas ruas de Hogsmeade. Em segundo lugar, enquanto zumbis da tradição Vodu não são nada mais que cadáveres reanimados, uma tradição separada mais relacionada dizem que os feiticeiros usam suas almas, ou parte delas, para se sustentarem. Isso entrava em conflito com minha história das Horcruxes, e eu não queria que Voldemort tivesse mais uso para as Inferi do que guardas de Horcrux. Por último zumbis, vem sido representados e reinterpretados nos filmes nos últimos cinquenta anos e eles tinham várias associações que não tinham uso para mim. Eu sou parte da geração ‘Thriller’; então para mim, um zumbi sempre vai significar Michael Jackson em uma jaqueta brilhante vermelha.
O nome Inferius foi uma brincadeira com ‘Inferus’; que em Latin significa ‘abaixo’, mas com uma óbvia conotação de ser inferior a um humano vivo. ‘Inferi’ significa mundo inferior.

Sobre o capítulo

Lord Voldemort colocou Inferi no lago ao redor da ilha com a bacia de pedra. Quando Harry coletou água do lago na taça de cristal, as Inferi foram perturbadas, e emergiram da água. Elas escalaram a pedra da ilha, suas mãos ossudas arranhando a superfície escorregadia, andando até eles. Inferi não se machucam por feitiços como Sectumsempra; apesar de cortes aparecerem por suas roupas e pele, mas como eles não tinhas sangue para derramar eles estavam ilesos. Quando as Inferi alcançaram Harry, eles o levantaram e o carregaram até a água, com a intenção de afoga-lo. Eles foram impedidos pelo anel de fogo criado por Dumbledore, o qual eles não ousaram atravessar. As Inferi largaram Harry e tentaram cegamente escapar do fogo. As criaturas foram forçadas a voltar para o lado enquanto Dumbledore e Harry escapavam, movendo o anel de fogo que barrava as Inferi com eles.

Draco Malfoy (2° texto)

Muito do comportamento de Draco na escola foi modelado na pessoa mais impressionante que ele conhecia – seu pai – e ele copiou fielmente a frieza de Lúcio e sua maneira desdenhosa de tratar todos fora de seu círculo interno. Tendo recrutado um segundo escudeiro (Crabble já estava nessa posição antes de Hogwarts) no expresso de Hogwarts, a menor imposição que Draco usou em Crabble e Goyle foi uma combinação de capanga e guarda-costas durante os seis anos de vida escolar.

Os sentimentos de Draco por Harry foram sempre baseados, em grande maioria, pela inveja. Apesar dele nunca ter solicitado fama, Harry era inquestionavelmente o garoto mais falado e admirado da escola, e isso naturalmente mexeu com o garoto que foi educado para acreditar que ocupava uma posição de realeza na comunidade bruxa. Além do mais, Harry era mais talentoso no voo, habilidade que Malfoy estava confiante que iria ofuscar todos os alunos do primeiro ano. O fato de que o mestre de Poções, Snape, preferia Malfoy, e desprezava Harry, era apenas uma pequena compensação.

Draco recorreu a muitas táticas sujas na tentativa de irritar Harry e desacreditá-lo aos olhos dos outros. Entre várias, ele mentiu para imprensa, criou emblemas com insultos para ele, tentou amaldiçoa-lo por trás e se disfarçou de dementador porque Harry parecia especialmente vulnerável a eles. Contudo, Harry humilhou Malfoy em algumas ocasiões, sobre tudo no quadribol, e o jovem Sonserino nunca esqueceu a vergonha de ter sido transformado em uma doninha pelo professor de Defesa Contras as Artes das Trevas.

Muita gente pensava que Harry Potter, quem presenciou o renascimento do Lord das Trevas, era um mentiroso ou um fantasioso, Draco Malfoy era um dos poucos que sabiam que ele dizia a verdade. Seu próprio pai sentiu que a Marca Negra escurecer e se reuniu diretamente ao Lorde das Trevas, assim presenciou o duelo no cemitério entre Harry e Voldemort.

As conversas na Mansão dos Malfoy sobre os acontecimentos originaram sentimentos em Draco Malfoy. Por um lado, estava entusiasmado por estar entre aquele grupo secreto que sabia que Voldemort havia voltada e com ele os dias de glória para sua família que seu pai sempre falava. Por outro lado, as discussões em voz baixa sobre como Harry voltou a escapar de outra tentativa de assassinato por parte do Lord das Trevas lhe provocavam socos no estômago de irritação e ciúme. Os Comensais da Morte reunidos na casa de seus pais odiavam Harry por ser um obstáculo para seus fins e pelo que representava, mas também o considerava um adversário sério. Enquanto Draco continuava sendo apenas um estudante. Apesar de se encontrarem em pontos opostos da briga, Draco invejava a posição de Harry. Ele se alegrava imaginando a vitória de Voldemort: sua família receberia grandes honras e no novo regime seria festejado em Hogwarts como o importante e impressionante filho daquele que era a mão direita de Voldemort.

A vida de Draco no colégio mudou muito em seu quinto ano. Ainda que tenha sido proibido de falar em Hogwarts o que escutava em casa, Draco desfrutava de seus pequenos trunfos. Era monitor (e Harry não) e Dolores Umbridge, a nova professora de Defesa Contra as Artes das Treva, parecia detestar Harry tanto quanto ele. Entrou para a Brigada Inquisitorial de Dolores Umbridge e se propôs a descobrir o que tramava o grupo de estudante que ensinava e praticava magia em segredo em uma organização proibida: A Armada de Dumbledore. Contudo, no momento em que Draco conseguiria a vitória tendo encurralado Harry e seus amigos de modo que Umbridge fosse expulsar o jovem bruxo, Harry escapou. Pior ainda, Harry conseguiu se

safar da tentativa de Lúcio Malfoy de mata-lo , atrapalhando o pai de Draco e o enviando para Azkaban.

O mundo de Draco caiu em pedaços. Tanto ele como seu pai pensavam que iriam estar a cima da autoridade e prestígio como nunca antes e, contudo, levaram Lúcio de sua casa e o prenderam longe, na terrível prisão de bruxos vigiada por Dementadores. Lúcio havia sido o modelo a ser seguido e um herói para Draco desde que nasceu. Agora sua mãe e ele eram párias entre os Comensais da Morte; Lúcio era um fracasso e havia perdido todo o prestígio diante a fúria de Lord Voldemort.

Até esse momento, Draco havia tido uma existência protegida e estável. Havia sido um garoto privilegiado com poucas preocupações e uma posição segura no mundo. Por sua cabeça só rodeavam problemas sem importância. Agora seu pai não estava presente e sua mãe se sentia consternada e aterrorizada, assim ele devia assumir as responsabilidades de um homem.

O pior estava por vir. Voldemort pretendia castigar Lúcio Malfoy por não conseguir capturar Harry, assim pediu a Draco uma tarefa tão difícil que ele praticamente não poderia realizar… e que provavelmente pagaria com sua vida. Draco devia matar Alvo Dumbledore, mas Voldemort não se importou em dizer como. Tinha que ser de sua própria iniciativa e Narcisa adivinhou corretamente que aquele bruxo desprovido de pena não podia tolerar o fracasso que havia encomendado a seu filho, uma tarefa que não podia cumprir.

Cheio com esse mundo que de repente havia dado as costas a ele e a seu pai, Draco aceitou ser um Comensal da Morte e aceitou cometer o assassinato que Voldemort havia ordenado. Nessa fase tão escura, cegado pelos desejos de vingança e de devolver o favor de Voldemort a seu pai, Draco não era capaz de compreender o que o tinha sido lhe pedido. Só sabia que Dumbledore representava tudo que seu pai detestava e conseguiu se convencer com bastante facilidade que o mundo seria um lugar melhor sem o diretor de Hogwarts, já que concentrava a seu redor todos os opositores de Voldemort.

Fascinado pela ideia de ser um Comensal da Morte real, Draco se dirigiu para Hogwarts com grande decisão. Contudo, pouco a pouco foi descobrindo que sua tarefa era muito mais difícil do que havia pensado e, depois de estar a ponto de matar acidentalmente duas pessoas no lugar de Dumbledore, Draco começou a perder a coragem. Sobre seus ombros pesava a ameaça de que sua família e ele sofreriam danos, e começou a desmoronar diante tal pressão. As ideias de que Draco tinham sobre si mesmo e sobre seu lugar no mundo estavam desintegrando. Durante toda sua vida ele havia idolatrado seu pai que estava a favor da violência e que não tremia a mão quando precisava usá-la. Agora seu filho havia descoberto que lhe desagradava matar pessoas e isso lhe fazia sentir fracassado. Ainda assim, não podia se livrar de sua condição: rejeitou repetidamente a ajuda de Severo Snape porque tinha medo de que ele tentasse lhe roubar a ”glória”.

Voldemort e Snape subestimaram Draco. Ele demostrou que era hábil em Oclumência (a arte mágica para se defender quando tentam ler sua mente), essencial para missão que lhe foi encomendada. Depois de duas tentativas frustradas de acabar com a vida de Dumbledore, Draco teve êxito em seu plano espirituoso de introduzir um grupo de Comensais da Morte em Hogwarts. Dumbledore acabou sendo assassinado, ainda que não pelas mãos de Draco.

Quando enfrentou um Dumbledore sem varinha, Draco não pode dar o golpe; apesar de resistir a seus sentimentos, terminou comovido pela bondade e piedade que Dumbledore mostrava a seu assassino. Snape escondeu de Draco e ocultou de Voldemort que havia perdido a varinha antes de chegar ao alto da torre de Astronomía. Snape destacou a habilidade que Draco demostrou ao introduzir aos Comensais da Morte no colégio e ao encurralar Dumbledore para que ele pudesse mata-lo.

Pouco depois que liberaram Lúcio de Azkaban, a família pode voltar a Mansão dos Malfoy para prosseguir com sua vida. Contudo, havia perdido todo seu prestígio. Ainda quem em outro tempo chegaram a sonhar em conseguir a posição mais alta no novo regime de Voldemort, os Malfoy terminaram nos postos mais baixos dos Comensais da Morte e foram um dos fracassados que tinham que suportar as provocações e desdém de Voldemort.

Draco sofreu uma mudança na personalidade que, apesar de seus conflitos, tornou-se evidente durante o resto da guerra entre Voldemort e aqueles que tentavam detê-lo. Apesar de Draco ainda conservar a esperança de devolver a sua família a posição privilegiada, sua consciência o levou a tentar salvar Harry de Voldemort (possivelmente, com relutância, mas dando o melhor de si dada as circunstâncias) quando o capturaram e o arrastaram a Mansão dos Malfoy. Contudo, durante a última batalha em Hogwarts, Malfoy voltou a tentar capturar Harry para salvar o prestígio de seus pais e provavelmente sua vida com ele. É discutível que ele mesmo tivesse entregado Harry. Suspeito que, igual quando tentou matar Dumbledore, ele havia se dado conta que dirigir outra pessoa a sua morte era mais complicado na prática do que na teoria.

Draco sobreviveu ao incêndio porque Harry e Rony salvaram sua vida. Depois da batalha, seu pai evitou a prisão porque proporcionou provas contra outros Comensais da Morte e ajudou a garantir a prisão de muitos seguidores de Lord Voldemort que fugiram para se esconder.

Os acontecimentos dos últimos anos da adolescência de Draco mudaram sua vida para sempre. Ele se viu obrigado a por em dúvida suas crenças de maneira mais assustadora. Viveu o horror e o desespero, foi testemunha do sofrimento de seus pais por sua lealdade e presenciou a desintegração dos valores de sua família. Pessoas como Dumbledore, que odiava porque assim o haviam ensinado ou porque havia aprendido com ele mesmo, ofereceram ajuda e bondade, e o próprio Harry Potter deu sua vida por ele. Depois dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial Mágica, Lúcio viu que seu filho continuava sendo tão amoroso como sempre, mas se recusava a seguir a mesma linha de sangue puro.

Draco se casou com a irmã mais nova de um amigo da Sonserina. Astoria Greengrass, que também teve uma conversão similar de ideais sobre puro-sangue a uma visão de vida mais tolerante (ainda que seu processo tenha sido menos violento e assustador) era para Narcisa e Lúcio uma nora decepcionante. Tinham muita esperança colocada em uma garota cuja família estava entre as “Vinte e Oito Sagradas”, mas Astoria não queria que Scorpius fosse criado na crença de que os Trouxas eram escória e por isso as reuniões familiares eram cheias de tensões.

reflex

Quando a série começou, Draco era, o típico valentão. Acreditando fielmente em seu status superior que ele absorveu por ser de sangue puro, ele inicialmente ofereceu a Harry sua amizade pressupondo que a oferta só precisava ser feita para ser aceita. A riqueza que sua família tinha em contraste com a pobreza dos Weasleys, também, era fonte do orgulho de Draco, mesmo que a credencial de sangue dos Weasley fosse idêntica à dele próprio.

Todos reconheceram Draco porque todos conheceram alguém como ele. Pessoas que acreditam ser tão superiores podem ser irritantes, risíveis ou intimidante, dependendo das circunstâncias na qual você as encontra. Draco era bem sucedido em provocar todos esses sentimentos em Harry, Rony e Hermione em uma hora ou outra.

Meu editor britânico questionou o fato de Draco ter se dado tão bem com Oclumência, ramo que Harry nunca pode dominar (apesar de ter sido capaz de produzir um patrono tão novo). Eu argumentei que era perfeitamente consistente o personagem do Draco achar mais fácil desligar as emoções , para compartimentar, e negar partes essenciais dele mesmo. Dumbledore conta a Harry, no final de Ordem da Fênix, que é por causa de uma parte essencial de sua humanidade que ele pode sentir tanta dor; com Draco, eu estava tentando mostrar que sua negação da dor e a repressão do conflito interno só podem levar a uma pessoa problemática (que é muito mais provável de causar danos em outras pessoas).

Draco nunca percebeu que ele se tornou, por uma grande parte do ano, o verdadeiro dono da Varinha das Varinhas. Foi bom ele não saber, em parte porque o Lord das Trevas, especialista em Legilimencia, teria matado Draco em um estalar de dedos se ele tivesse pressentido a verdade, mas também porque, deixando de lado as dores de consciência, Draco permaneceu vítima de todas as tentações que ele foi ensinado a admirar, violência e poder entre eles.

Eu tenho pena de Draco, assim como tenho pena de Dudley. Crescer junto aos Malfoys ou os Dursleys é uma experiência prejudicial, e Draco passa por provações terríveis como consequência direta dos princípios equivocados de sua família. No entanto, os Malfoy contam com uma graça salvadora: se preocupam um com o outro. Draco age por medo de que algo aconteça com seus pais e do mesmo modo, Narcisa arrisca tudo quando mente para Voldemort no final de Relíquias da Morte dizendo que Harry está morto. Ela o faz pelo simples fato de se unir ao filho.

De toda forma, Draco continua sendo uma pessoa de moral duvidosa nos sete livros publicados e eu tenho que enfatizar que achei desconcertante que muitas garotas gostassem do personagem em partícular. Eu não tiro o mérito da atratividade de Tom Felton, que interpreta Draco de maneira brilhante nos filmes e que ainda que pareça irônico é uma das pessoas mais amáveis que existe. Draco conta com todo o atrativo escuro de um anti-herói e as meninas são propensas a idealizar esse tipo de pessoa. Tudo isso me deixa em uma posição nada invejável de colocar algum sentido nos sonhos dos leitores quando eu digo, muito severamente, que Draco não esconde um coração de ouro sob seu desdém e preconceito. Também nego que Harry e ele estiveram destinados a ser melhores amigos.

Eu imagino que o Draco adulto seja uma versão modificada de seu pai: mora na Mansão dos Malfoy com sua mulher e filho e é um homem rico e independente que não precisa trabalhar. Vejo em seus passatempos a confirmação de sua natureza dupla. A coleção de artigos tenebrosos é parte de sua história familiar. Isso sim, ele mantém nas caixas de vidro e não utiliza. No entanto, seu estranho interesse pelos manuscritos alquímicos, mesmo que não tente criar uma Pedra Filosofal, indica o desejo de ter algo mais que riqueza, quem dera ele quisesse ser uma pessoa melhor. Tenho grande esperança que ele eduque Scorpius para que seja um Malfoy muito mais amável e tolerante que o jovem.

Draco teve muito sobrenomes antes deu decidir “Malfoy”. Em vários momentos nos primeiros rascunhos pensei em Smart, Spinks ou Spungen. Seu primeiro nome vem de uma constelação, o dragão, ainda que o centro de sua varinha seja de unicórnio.

Isso era simbólico. Depois de tudo, e no risco de reviver fantasias pouco saudáveis, há um pequeno resquício de bondade no coração de Draco.

Sobre o capítulo

Draco corre pela torre de Astronomia, e desarma Dumbledore quando descobre que o diretor está sozinho. Diz a Dumbledore que há Comensais da Morte em Hogwarts e revela que fez com que o armário do colégio, cuja parede dava na Borgin e Burkes, virasse uma passagem secreta até a escola. Nega a acusação do prisioneiro de não estar á altura do que Lord Voldemort o havia pedido, assim como a acusação de que tinha medo.

O jovem admite que com a maldição imperius, obrigou Rosmerta a entregar o medalhão a um aluno para que levasse a Dumbledore e a envenenar o Hidromel de Slughorn. Draco estava orgulhoso da ideia de utilizar moeda encantada para se comunicar com Rosmerta e admite que se inspirou no método utilizado pela Armada de Dumbledore. O jovem insiste ao diretor que Snape é um espião duplo e pensa que Dumbledore é estúpido por confiar nele.

Draco parece incapaz de matar Dumbledore, apesar do animo que recebe dos Comensais da Morte que aparecem a Torre de Astronomia. Estremece ao ver Fenrir Greyback, uma vez que não sabia que o homem lobo iria se reunir as Comensais da Morte em Hogwarts. Olha com terror para Dumbledore, e sua mão treme tanto que pode apenas apontar, Snape o empurra de forma brusca quando chega a torre. Finalmente, Draco vê o professor lançar a maldição que assassina o diretor.

A Ordem de Merlin

A Ordem de Merlin é um prêmio dado a bruxos e bruxas que alcançaram grandes coisas para o mundo bruxo. Existem três níveis de prêmio: Primeira Classe, Segunda Classe e Terceira Classe.
A Ordem de Merlin (algumas vezes abreviada em O.M.) é uma condecoração concedida pelo Wizenmot, uma organização que precede o Ministério da Magia e nos dias de hoje funciona como uma combinação de corte e parlamento. A Ordem usa uma esplendida medalha dourada com fita verde (Primeira Classe), fita roxa (Segunda Classe) e fita branca (Terceira Classe).
A Ordem de Merlin, que comemora o bruxo mais famoso de seu tempo, dá suas medalhas desde o século XV. Lendas dizem que a fita verde, a qual a Primeira Classe usa, é para refletir a casa de Hogwarts de Merlin.
A Primeira Classe premia ‘atos de bravura excepcionais ou distintas’ em magia, a Segunda Classe premia ‘realização ou esforço além do normal’ e a Terceira Classe é dada aqueles que ‘contribuíram para a história do conhecimento ou entretenimento’.
Muitas vezes acontece de bruxos cobiçaram os prêmios, os favoritos do Ministério da Magia parecem receber a Ordem de Merlin, especialmente as maiores classes, mais frequentemente do que se pode esperar. Embora ninguém tenha argumentado quando Alvo Dumbledore recebeu seu O.M. (Primeira Classe) por derrotar o bruxo das Trevas Grindewald, houve vários resmungos na comunidade bruxa quando Cornelius Fudge, Ministro da Magia, se premiou com um O.M. (Primeira Classe) por uma carreira que muitos consideravam pouco ilustre. Outros beneficiários menos dignos da mais alta classe da ordem inclui Arcturus Black, o avô de Sirius Black, que acreditam ter comprado o prêmio emprestando ao Ministério uma grande quantidade de ouro.

É isso, pessoal, espero que tenham desfrutado bastante das histórias, e conseguido matar um pouquinho da saudade dos personagens marcantes e da escrita maravilhosa da autora. Até a próxima postagem!

Beijos