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[PROJETO] Eterno - Patrini Viero

25 julho 2014

Hey, pessoas!

Hoje é dia do Escritor! Parabéns para todos aqueles que se arriscam nas palavras, assim como eu. Para comemorar esse dia, resolvi compartilhar com vocês meu projeto pessoal: o livro Eterno. Apesar de estar apenas no começo, eu adoraria saber a opinião de vocês sobre ele, e as dicas que teriam para me ajudar a melhorá-lo, e vi uma oportunidade no dia de hoje.

SINOPSE: Emma Banks não passava de uma garota normal de 16 anos. Ia à escola, tinha amigos, e um pai amoroso que se dedicava a ela ardentemente. Ela não podia desconfiar os segredos que cercavam sua vida. Desde que se lembrava, Emma havia crescido apenas com o pai, já que sua mãe falecera quando era muito pequena. Apesar de não falarem sobre ela, Emma sabia que seu pai a idolatrava, e que ela era uma pessoa muito importante. Depois do rapto de seu pai e do aparecimento misterioso de um estranho garoto em sua casa, Emma começou a desvendar um mundo ao qual nunca podia imaginar que pertencesse. E agora estava nas mãos dela não só a sobrevivência de seu pai, mas também o futuro de uma espécie e o verdadeiro amor. Até onde você iria por quem mais ama?

Aceito todo tipo de comentários, viu? Pra começar, divulgarei o Prólogo para vocês, na torcida para que gostem!

ETERNO - PRÓLOGO (PRIMEIRA PARTE)

Ele tentava desesperadamente segurar a porta, para que não se abrisse, enquanto o suor frio escorria pela sua testa. A força de fora com certeza era maior, mas agora ele tinha um motivo para continuar vivo. Os gritos assustadores já não o atormentavam mais, e no momento em que a porta se escancarou e ele caiu, batendo a cabeça no chão do piso gelado da sala, ele só conseguia pensar em como desejava que ela ficasse fora de casa o dia inteiro.
Erick se debatia amarrado à cadeira, enquanto os seres desumanos que se encontravam dentro da sua própria casa havia já alguns minutos vasculhavam cada canto à procura de uma coisa que, ele sabia, estava muito longe dali. Tudo o que ele queria era se levantar, e correr até a esquina da próxima rua, na casa de portas verdes, onde a sua filha fazia uma visita a colega, e levá-la para bem longe disso. Ela não precisava participar de nada, e ele tinha de protegê-la. 
Sua cabeça doía, e os cortes no rosto ardiam como se tivesse sido colocada uma brasa acesa em cima das feridas. Ele tentava não demonstrar, mas as caretas de dor que não conseguia ocultar ainda tiravam risos das criaturas à sua frente. Aqueles demônios não iriam embora antes de encontrar o que queriam, e o maior medo de Erick naquele instante era que eles não se convencessem de que não estava ali. 
Sua face virou-se em direção à cozinha, onde ele acabara de ouvir um barulho de algo quebrando, seguido de um brado de pura fúria na voz. Aquele ser voou contra ele antes mesmo que ele pudesse fechar os olhos numa tentativa fraca e vã de se proteger, e agora ele podia sentir seu cheiro podre bem perto de si. O demônio gritava alguma coisa sem parar, algo que ele fingia não ouvir: “pedra, pedra, pedra”. Era tudo que interessava a eles, e Erick daria tudo para poder entregá-la e sair de vez do caminho desses monstros, porque sabia que eles não iam parar até acabar com a sua vida e a de quem ele mais amava nessa busca desenfreada. 
Mas ele não podia. Havia feito uma promessa, em épocas passadas, a única pessoa que ele realmente considerava amigo. Essa pessoa e todo seu povo confiara nele, e ele simplesmente não podia decepcioná-los agora. Só temia por Emma. Ela não estava a par de nada disso, não saberia lidar com essa situação, e os monstros que estavam agora o arrastando pela camisa não teriam nenhum tipo de compaixão por ela.
Emma era tudo o que havia restado a ele, e ele não ia abandoná-la. Quando conseguiu abrir por um minúsculo segundo os olhos, antes que um murro lhe fizesse desmaiar, ele se viu em frente ao portal inimigo, bem no meio da sua cozinha. Antes de ficar desacordado, um som saiu praticamente inaudível de seus lábios machucados: “Emma”.

Espero que gostem, e aguardo os comentários de vocês. Até a próxima postagem.

Beijos 

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